Há, contudo, dois grandes derrotados a cair por terra: o primeiro é a crônica esportiva e seus comentários infelizes, suas previsões incompetentes e a falta de coragem em enfrentar as estruturas arcaicas do futebol brasileiro. Mal se falou de Ricardo Teixeira, o verdadeiro déspota da arte esportiva bretã. Ele que trabalhou intensamente pela manutenção dos times cariocas na primeira divisão e pela vitória do Flamengo. O segundo é a arbitragem, esta sempre a serviço da incompetência, da sedução pela sua própria imagem e pela submissão às estruturas do poder sobre as quais falamos acima. A arbitragem decidiu jogos, construiu faltas inexistentes, puniu sem razão e foi dócil quando deveria ser dura.
A arbitragem merece ter uma crônica como esta no seu encalço.
A vitória do Flamengo é daquelas coisas que revelam o enorme cinismo na discussão do futebol. "O povão venceu" dirá a tigrada da crônica. Certo, porém, é que esta vitória esconde as vísceras podres do país que sediará a Copa de 2014. Lamento. Por amor ao futebol do qual gosto mais que meu próprio time.
Um comentário:
Realmente este ano foi fantástico para quem gosta de futebol. Mesmo que seu time não estivesse entre os que postulavam na fase derradeira ao título, ficaram entusiasmados com tanta adrenalina futebolística. Venceu o time mais aguerrido, mais tático, mais empolgante e principalmente o time MAIS BRASILEIRO. Não há nada mais Brasil do que o Flamengo, convenhamos!
Aproveito o ensejo para desejar longa vida (e polêmicas) para o seu blog.
Renato Ganhito
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